O Cante Alentejo eternizou-se na história do País há 10 anos atrás.
Foi a 27 de novembro de 2014 que o Cante Alentejano foi classificado como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Exatamente três anos depois do Fado ter recebido a distinção, a UNESCO elege o cante alentejano como Patrimônio Imaterial da Humanidade.
A candidatura portuguesa, que deu formalmente entrada a 28 de março de 2013 no comité internacional da UNESCO, apresentada pela Câmara de Serpa e pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo , foi considerada “exemplar” pela equip de avaliação. Cinco minutos foi o tempo necessário para a UNESCO aprovar a candidatura.
Desde então, o Alentejo ecoa pelo mundo. O “(can)to da (te)rra”, que “retrata a ligação umbilical do trabalhador com a terra-mãe”, é um canto coletivo, a memória de um povo.
O Alentejo e o País estão hoje de parabéns pela capacidade de fazerem perdurar na história e no tempo a identidade mais genuína das gentes do Alentejo.
Esta conquista – motivo de orgulho e de grande satisfação para os alentejanos e para todo o povo português – constituiu um justo reconhecimento e valorização da sua relevância patrimonial; do seu valor excepcional como símbolo identificador da região do Alentejo e identitário dos alentejanos; do seu enraizamento profundo na tradição e história cultural do País e da sua importância como fonte de inspiração e de troca intercultural entre povos e comunidades.
Hoje, o Alentejo, as suas gentes e o País estão de parabéns porque o Cante Alentejano uniu gerações e transformou-se num dos melhores cartões de visita da região.
