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Nuno Melo no seu comentário semanal falou sobre o Programa de Estabilidade, a banca portuguesa e a recente proposta apresentada pelo BE (c/som)

O eurodeputado Nuno Melo no seu comentário desta quinta-feira, dia 21 de abril, falou sobre o Programa de Estabilidade, os casos mais alarmantes da banca portuguesa tendo se ainda pronunciando sobre a proposta que o Bloco de Esquerda pretende apresentar relativamente à exclusividade dos deputados na Assembleia da República.

O eurodeputado tece duras critícas ao Programa de Estabilidade afirmando que “é um conjunto de lugares comuns, sem  propostas concretas (…) pior do que isso equivale a dizer-se que se propõem  a reformas vagas, não concretizadas sem se quer se saber da possibilidade orçamental, é composto por documentos omissos em aspetos tão importantes como o caso das reformas da Segurança Social e do desemprego de longa duração”.

Questionado sobre o caso polémico envolto do BPI, Nuno Melo, assegura que “ouvir Isabel dos Santos dizer o que diz não deixa de ser interessante tratando-se de uma angolana, percebendo-se como o Estado de Angola funciona, vindo de quem vem não parece que a critica seja justificada devido à sua proveniência de origem, como é evidente.”

Relativamente às providências tomadas no caso Banif, refere que “o problema bancarário pode ser muito mais grave do que perspectivavamos, o caso do Banif é talvez aquele que sendo menor na dimensão é paradigmático porque se bem se recordam este banco foi objeto de uma resolução que significaria uma redução nos custos e encargos para os contribuintes portugueses. No entanto ”o governador do Banco de Portugal já anunciou que a solução passava por um estatuto de contraparte que não teria sido retirado como dito por Centeno apenas tinha sido suspenso, portanto, não se justificaria a resolução a nove dias da entrada de uma nova diretiva e poderia assim o Governo ter poupado muitos milhões de custos que os contribuintes terão de suportar”.

No que concerne à proposta feita pelo BE que visa a exclusividade dos deputados na Assembleia da República no exercício dos mandatos, expressa que “deve haver uma garantia de transparência entre a função parlamentar e a outras atividades que os deputados possam desenvolver (…) infelizmente este partido não traz para agenda política coisa nenhuma concentrando o parlamento no que é acessório e não no que é essencial”.

Salientando ainda, “custa-me francamente perceber que nos dias de hoje a vida política portuguesa está refém de proclamações vagas, genéricas devido à dependência de um partido central na democracia portuguesa  como é o Partido Socialista de outro partido que devia ser um satélite”.

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