José Palma Rita, Vice-presidente da Comissão Política Distrital de Évora do PSD, no seu comentário desta segunda-feira, dia 11 de julho, falou sobre a vitória de Portugal frente à França e onde se sagrou Campeão Europeu de Futebol, a reunião dos Ministros das Finanças, que deverão sugerir esta semana que a Comissão Europeia proponha sanções e o não cumprimento do défice por Portugal, e onde a Comissão Europeia afirmou que se deveu ao exercício entre 12014 e 2015.
Relativamente à conquita do título de Campeão Europeu de Futebol, Palma Rita refere que “esta vitória é importante, não só para a autoestima, mas também para mostrarmos que lá fora temos alguma identidade espalhada por esse mundo, que hoje está presente em todo o lado, especialmente na Europa onde os emigrantes vão viver o dia de uma forma simpática e alegre e isso vai-se estender para os próximos tempos”, salientando que “isto não diminuiu os nossos problemas, que não são os do futebol, são os da banca, dos impostos, os do défice, os da dívida e os da má governação que temos neste momento”.
Relativamente à reunião dos Ministros das Finanças, que deverão sugerir esta semana que a Comissão Europeia proponha sanções refere que “neste momento as pressões são muito fortes em todo o lado, desde a OCDE e até de outras instituições internacionais, no sentido de que não haja sanções a Portugal, que serão um disparate e não fazem sentido, tendo em conta os esforços que foram feitos e até a orientação que foi feita, a partir da Comissão Europeia para nós seguirmos aquele caminho. É verdade que o Primeiro-ministro tem-se empenhado externamente nesta diplomacia de pressão à Comissão Europeia, mas também deveria ter discutido os números do défice porque o PSD já mostrou na Assembleia da República os dados do INE, na altura, sobre os cálculos do défice e que mostrava claramente que as contas apontavam para um défice de 3% e não de 3,2% que agora aparece (…)”.
Instado sobre a Comissão Europeia ter afirmado que o não cumprimento do défice se deve ao não cumprimento do défice entre 2014 e 2015, diz que “essas contas não são líquidas, as contas apontavam para 3% e aquilo que havia era uma dúvida sobre a contabilização de algumas medidas e que poderá fazer o défice crescer aos 2,2%. Eu estou convencido que se esse problema se puser com o Partido Socialista, nesta governação, haverá contestação das formas de contabilização dessas medidas e isso é aquilo que este Governo deveria ter feito, era arranjar uma maneira de discutir com a Comissão Europeia, a contabilização dessas medidas, porque o défice era efetivamente de 3% (…)”.