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As sanções europeias a Portugal relativamente ao défice excessivo e a conquista da Taça Europa, no comentário de Carlos Zorrinho no dia 12 de julho (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho no seu comentário desta terça-feira, dia 12 de julho, falou sobre o facto de Portugal se ter sagrado campeão europeu de futebol e as sanções a Portugal relativamente ao défice excessivo, sendo hoje conhecida a decisão do Ecofin.

O eurodeputado, relativamente à conquista da Taça Europa, refere que “mostra que quando se trabalha com unidade, com convicção, mesmo um pequeno país, pode ganhar e bem, é que o PSD e o CDS, podiam inspirar-se neste esforço conjunto de 11 milhões e não atuarem a chutar contra a própria baliza, no caso do que o Governo vai falar a seguir, que é o caso das sanções”.

Sobre as sanções a Portugal relativamente ao défice excessivo, sendo hoje que se conhece a decisão do Ecofin, diz que “os portugueses não vão entender isso, ninguém vai entender que depois de um esforço enorme que os portugueses tiveram, depois da política, o que de facto se está a julgar, o défice de 2015, e depois desse défice de 2015, será o resultado da politica aplicada pelo PSD e pelo CDS de aplicação das normas da troika, os portugueses não vão entender que o PSD agora, por mera tática política, do meu ponto de vista, uma tática errada, estejam a marcar golos na própria baliza, no fundo a prejudicar Portugal, porque é evidente que qualquer sanção tem sempre consequências (…)”.

Instado sobre se vai haver sanções, refere que “em Bruxelas, como no Parlamento Português, também há pessoas que pensam de uma maneira e pessoas que pensam de outra (…) numa lógica absolutamente direta, há mais gente à direita que à esquerda. O Parlamento Europeu tem uma maioria relativa de direita, mas algumas pessoas à direita têm bom senso, por exemplo, Jean Claude Juncker já disse que era contra as sanções e neste momento a questão chave é saber se existe ou não existe, uma maioria de bom senso, sendo que, de um dos lados, infelizmente, está um país poderosíssimo, a Alemanha, que vale mais do que os seus votos porque muitos decisores têm receio de estar do lado oposto à Alemanha (…)”.

          

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