O eurodeputado Nuno Melo no seu comentário desta quinta-feira, dia 14 de julho, falou sobre o facto de Portugal estar a pagar o dobro dos juros dos espanhóis, nos custos dos empréstimos, de Bruxelas negar rascunho do próximo Orçamento, dizendo António Costa que o orçamento chegará ao mesmo tempo a Bruxelas e ao Parlamento, e a consagração de Portugal como Campeão da Europa em Futebol.
Sobre Portugal estar a pagar o dobro dos juros dos espanhóis, nos custos dos empréstimos, Nuno Melo refere que “neste momento Portugal preocupa muito a Europa porque percebe as contas públicas e que não pagando aquilo que são despesas do Estado para tentar solucionar metas de défice com emissões de divida, quando já não se tem tamanha confiança pelos credores, e isso acontece quando se reverte e não se honram os compromissos internacionais. Basicamente a taxa de juro reflete a confiança dos mercados relativamente a quem solicite o dinheiro. Neste momento, com este Governo, Portugal não é confiável”.
Relativamente a Bruxelas negar rascunho do próximo Orçamento, dizendo António Costa que o orçamento chegará ao mesmo tempo a Bruxelas e ao Parlamento, Nuno Melo expressa que “isto demonstra que o que está em causa nas sanções, é o atual Governo, não é o anterior Governo. Se em causa fossem as metas do défice até final de 2015, então não havia que fazer correção nenhuma, no sentido de que a punição seja automática. Quando se exigem, neste momento, medidas adicionais, isso significa que não acreditam nas contas que o Governo apresenta, por um lado, e por outro lado, para que se assegure a confiança possível a Portugal, exigem-se medidas que o Primeiro-ministro recusa, e recusando-as, basicamente coloca Portugal em dificuldade”.
Instado, Nuno Melo diz que acredita que haja sanções que “serão simbólicas, não terão nenhum reflexo (…) mas nós não devíamos ser sancionados (…) não há razão para sermos sancionados (…) o que há é uma enorme desconfiança sobre as contas deste Governo (…)”.
Sobre a consagração de Portugal como Campeão da Europa em Futebol, Nuno melo diz que viu este feito “como uma marca identitária de um povo. Impressionou-me muito que os timorenses tivessem saído à rua, aos milhares, com a bandeira em punho, com o Primeiro-ministro à frente, sem pruridos de identidade (…) e o que sucedeu em Timor sucedeu em Angola, em Timor, na Guiné (…)”.