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Elvas: Hotel Vila Galé Elvas SPA & Conference promete criar cerca de 30 postos de trabalho num investimento de 5 milhões de euros (c/som e fotos)

Foi apresentado na tarde desta sexta-feira, dia 21 de outubro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Elvas, o conceito do Hotel Vila Galé Elvas SPA & Conference, que contou com a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, do presidente do Conselho de Administração da Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos S.A., Jorge Rebelo de Almeida e do presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha.

Neste ato, foi assinado o contrato de exploração do Convento de São Paulo para aí se instalar esta unidade hoteleira, em que o Grupo Vila Galé pretende investir cerca de cinco milhões de euros, contemplando o projeto 64 quartos, dois restaurantes com oferta gastronómica diferenciadora, bar e adega, biblioteca, piscina exterior, spa Satsanga com piscina interior e salão de eventos.

 O Vila Galé Elvas vai criar 25 a 30 postos de trabalho, estando a abertura prevista para o ano de 2018.

À reportagem da Rádio Campanário o presidente do Conselho de Administração da Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos S.A., Jorge Rebelo de Almeida, referiu que a previsão é que no prazo de 60 dias estejam prontos os projetos, “depois passamos a bola para as entidades oficiais” que espera “aprovem rápido o projeto e depois temos um prazo de 15 meses para executar a obra”.

Sobre o orçamento previsto admite que é difícil apontar um valor, uma vez que “são obras difíceis de avaliar porque existem muitas surpresas sobre a resistência da estrutura do edifício”, apontando para cerca de “5 milhões de euros”.    

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral salientou que o projeto para Elvas “é um exemplo muito interessante de um projeto de recuperação de património que vai dar entrada e que vai ser analisado. É um projeto que foi abraçado pelo Ministério da Cultura para a valorização do património dum convento que estava em ruinas, abandonado, e que se estava a degradar, e que desta forma vai poder ser aproveitado e aberto a todos os que visitam Elvas e que vão encontrar neste espaço, um espaço novo, interessante (…) e que vai ser também um motivo de diferenciação e de orgulho para esta cidade”.

Salienta que o programa “Revive” tem uma dupla função, “ajudar a recuperar o nosso património, que é uma herança que recebemos e é uma grande responsabilidade que temos, mas por outro lado, ajudar com a revalorização do património a diferenciar e a dar uma imagem ainda mais positiva do turismo em Portugal e a atrair novos públicos e a criar dinamização de atividades, dinamização cultural, dinamização económica”.

Expressa que “é muito simbólico que se comece em Elvas porque estes 30 espaços que estamos a lançar, uma proporção grande é no interior, e uma das coisas que queremos também, é valorizar que o turismo se desconcentre, se encontre mais em outras zonas de Portugal, e Elvas Património da Humanidade é das zonas que já muitos turistas encontraram e que têm muito a descobrir”.

Nuno Mocinha, presidente da Câmara de Elvas, sublinha que foi um prazer e uma honra assinar o contrato com a Vila Galé, já que “é um passo em frente do concelho, um passo em frente na cultura e na dinamização económica”.

Sobre as palavras proferidas pelo presidente do Conselho de Administração da Vila, Jorge Rebelo de Almeida, que referiu no discurso que Nuno Mocinha teve uma participação muito importante no desenvolvimento do projeto, o autarca diz que “é sempre simpático ouvir falar bem da nossa cidade, da nossa atuação, mas hoje o que está em relevo é este projeto em que a Vila Galé assume a responsabilidade de dar uma mãozinha para que também a nossa cidade entre dentro deste grande Grupo que está espalhado internacionalmente”.

Recorde-se que enquanto cidade-quartel fronteiriça, Elvas e as suas fortificações foram classificadas como património mundial em 2012. Aquela que é a maior fortificação abaluartada terrestre do mundo serve também de inspiração para o Vila Galé Elvas, que terá como tema as fortificações portuguesas.

 Além da sua utilização religiosa, extinta com o fim das ordens religiosas, este imóvel, construído entre os séculos XVII e XVIII, foi também Tribunal Militar até 2004, acabando depois por vir a degradar-se.

 

 

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