O eurodeputado Carlos Zorrinho no seu comentário desta terça-feira, dia 8 de novembro, falou sobre a luz verde de Bruxelas ao Orçamento aprovado na generalidade na semana passada pela maioria de esquerda, a insistência do PSD em afirmar que não vai entrar num “campeonato” que é “inconsequente”, de andar a apresentar propostas de detalhe numa proposta que está em si muito fechada e que “não tem viabilidade, porque mexendo de um lado tem que se mexer em tudo o resto e os gastos das Câmaras Municipais em ano de eleições para conquistar o voto dos eleitores.
Sobre a luz verde de Bruxelas ao Orçamento aprovado na generalidade na semana passada pela maioria de esquerda, Carlos Zorrinho diz que este “é um bom Orçamento, que tem uma dimensão nacional no sentido em que tem preocupações sociais de equilíbrio de justiça dentro das regras europeias e depois cumpre as regras europeias e a maioria da Comissão, olhando para o Orçamento considera que ele é credível do ponto de vista do cumprimento das regras e de ter um conjunto de receitas e despesas equilibradas e no fundo, de habilitar o país a continuar a fazer parte de uma zona de moeda única como é o euro”.
Relativamente à insistência do PSD em afirmar que não vai entrar num “campeonato” que é “inconsequente”, de andar a apresentar propostas de detalhe numa proposta que está em si muito fechada e que “não tem viabilidade, porque mexendo de um lado tem que se mexer em tudo o resto, Carlos Zorrinho chama a atenção para o Governo anterior em que foram “quatro anos em que os Orçamentos foram fortemente restritivos e que depois Bruxelas pedia mais cortes porque sabia que desse lado tinha um Primeiro-ministro e um Governo sempre pronto a pôr mais sacrifício nos portugueses e a diferença agora é que o Orçamento é correto (…)”.
No que concerne aos gastos das Câmaras Municipais em ano de eleições para conquistar o voto dos eleitores, Carlos Zorrinho expressa que as obras são importantes “e as autarquias fazem muitas obras, mas não podemos de um momento para o outro diabolizar aquilo que é uma obra e as obras fazem falta”, salientando que “é normal em ano de eleições haver maior investimento (…)”.