Decorreu este domingo, dia 13 de novembro, em Vila Viçosa, no Santuário Mariano de Nossa Senhora da Conceição, a celebração de encerramento da Porta da Misericórdia, a única que esteve aberta na Arquidiocese de Évora, durante todo o Ano Santo da Misericórdia.
A celebração, foi presidida pelo arcebispo de Évora, D. José Francisco Sanches Alves, a que se seguiu o rito para o encerramento da Porta da Misericórdia, aprovado pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
A Rádio Campanário acompanhou o momento e falou com o arcebispo de Évora, D. José Alves, tendo proferido que “a nossa vida tem continuidade e ao longo da vida há situações que são extraordinárias e que são normalmente passageiras e algumas são muito importantes porque nos dão um novo impulso e um novo elam para prosseguirmos a nossa caminhada”.
Recorda que o Ano da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco, “foi e continua a ser” um “tempo extraordinário para que os cristãos” do mundo inteiro “pudessem reanimar a sua vida, retomar o seu caminho de vida cristã normal, e para prosseguirem como cristãos normais no dia a dia, porque a vida tem muitas exigências e é com essas que nós temos que caminhar”.
Sobre as 20 mil comunhões realizadas ao longo do ano, diz que “atendendo aquilo que aconteceu no tempo normal é significativo” e significa que “foi verdadeiramente um ano excecional e extraordinário de graça porque muita gente das paróquias da Diocese de Évora e também muitas pessoas e muitas peregrinações vindas de outros pontos de Portugal e também do estrangeiro acorreram a este Santuário por devoção com Nossa Senhora, mas também por ser o Ano Santo e aproveitaram esta ocasião, para, passando a Porta Santa, reconciliando-se com Deus, recomeçarem essa nova etapa”.
D. José Alves diz ainda que “foi extraordinário que todas as paróquias da Diocese, desde a mais pequenina à maior”, tenham vindo ao Santuário Mariano de Nossa Senhora da Conceição, e desta forma notou-se que “houve algo de extraordinário na vida das comunidades e por isso viemos aqui dar Graças a Deus porque o Papa teve essa feliz ideia de programar mais este Jubileu”.