A Coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, no seu comentário desta sexta-feira, dia 20 de janeiro, começou por falar da proposta para novo debate sobre TSU, onde afirmou de seguida que não se deve beneficiar as médias e grandes empresas que se concentram no pagamento de salários mínimos e referiu que o BE não aprovará nenhuma medida de compensação á redução salarial.
Sobre as afirmações de Francisco Assis, eurodeputado do PS, acerca de eleições antecipadas, a coordenadora comentou a posição, que vai de acordo com a ideia do PSD.
Esclarecendo o acordo parlamentar, que permitiu formar Governo, está escrito no documento que “não haverá redução da política de rendimento”, mas que não tem nada que oriente acerca da TSU. Considerando que a reprovação desta medida não vem violar o acordo.
Sobre os empréstimos de Mário Centeno, a Coordenadora Distrital, disse que o BE pediu uma auditoria forense às contas e empréstimos da Caixa Geral de Depósitos, dizendo também que o partido é a favor da responsabilização de quem concedeu empréstimos “em moldes muito pouco seguros”.
Acerca da descentralização que o Governo tem proposto, á qual se referiu como Municipalização, disse “terá que ser vista com muito cuidado” e referiu a existência de matérias em que o BE não está de acordo, nomeadamente sobre a educação e fiscalização onde o seu partido defende que terão de se encarregar de algumas competências. Receando que o Governo procure um aliviar de tarefas. Quanto às CCDR disse que neste processo, a gestão, deve derivar da vontade popular.
A Coordenadora finalizou o seu comentário a falar sobre a corrida às autárquicas, fazendo referência ao medo de retaliações por parte dos munícipes, que temem ficar sem ligação para a prestação de serviços, afirmando de seguida que deve haver um limite á contratação por recibos verdes por parte dos municípios que não estão “submissos” ao Fundo de Apoio Regional.