A Coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, no seu comentário desta sexta-feira, dia 27 de janeiro, começou por falar sobre o designado Plano B do Governo à TSU onde disse que este acordo, aprovado em planos gerais, é uma solução segundo a linha do BE, entendendo que as empresas devem ser aliviadas de alguma carga fiscal apos o aumento salarial.
Questionada sobre a possibilidade de um acordo prévio quando se começou a debater a TSU respondeu que foi uma opção tomada pelo Governo, sabendo que o BE não estaria de acordo e que não esperariam a posição do PSD. Disse também que “deveriam ter ouvido e percebido que não teriam apoio á esquerda” e que o BE está “satisfeito por ter sido possível encontrar uma alternativa que permita, de facto, ás pequenas e médias empresas respirar fundo”.
Para terminar o tema da TSU e Plano B a coordenadora disse ainda que o “BE tem sempre uma posição inequívoca” defendendo os seu princípios sendo aceites ou não pelo Governo, e quando uma medida tocar nos princípios do partido seguirão a sua linha diretiva.
Outro dos temas comentado por Maria Helena Figueiredo foi os perdões fiscais que vieram salvar o défice, onde foram cumpridas as metas traçadas por Bruxelas, reduzindo o défice em 497 milhões, indicando que o Governo “deitou mão” ao perdão fiscal e ao aumento de taxas nos combustíveis” e que “conseguiu fazer uma recuperação das dívidas”, tendo pena que tenham sido por estas vias atingidas as metas.
Sobre o leccionamento de temas sensíveis no 2º ciclo, nomeadamente o aborto, disse que “a forma como são apresentadas às crianças é que tem que ser adequada” e que “é um mau principio esconder as coisas às crianças” e indicou a posição do seu partido dizendo que são favoráveis a que estes temas sejam tratados de forma adequada nos programas escolares.
A coordenadora falou sobre a questão dos pesticidas em meios urbanos dizendo que “para se combaterem as ervas dos passeios são utilizados” mas que têm efeitos venenosos sobre os aquíferos, terrenos, animais, plantas e seres humanos, enumerou também algumas alternativas, como água quente ou vapor, que não seriam tão prejudiciais.
Para terminar o seu comentário, Maria Helena Figueiredo voltou a falar da Central Nuclear de Almaraz, esperando que não aconteça nenhum acidente e que a Comissão Europeia venha a intervir travando a construção de um aterro nuclear.