27 Associações e movimentos da sociedade civil pedem audiência com o primeiro-ministro António Costa, com “com caráter de urgência”, numa tentativa de combater a exploração e prospeção de hidrocarbonetos, prevista na bacia entre o Algarve e o Alentejo.
Estas entidades pretendem apresentar ao primeiro ministro o desagrado pelo facto de ter sido ignorada a opinião de forças públicas e cívicas, em consulta pública, relativamente ao consórcio ENI/Galp.
Estas objeções prendem-se com questões de sustentabilidade ambiental, uma vez que a transição energética necessária no nosso país reside nas energias renováveis e não em explorações fósseis, que se acredita que poderão ter fortes impactos ambientais.
A exploração para determinação das potencialidades da costa requer um furo com cerca de 1500 metros de profundidade, tendo uma duração prevista de 45 a 60 dias, com um custo estimado de um milhão de dólares diários.
