A maioria das novas vinhas disponíveis para o ano de 2017, foi atribuída à região do Alentejo.
De um total de 1932 hectares disponibilizados para atribuição em todo o território nacional, 800ha foram atribuídos à Região Vitivinícola Alentejana para a produção de vinhos DOP ou IGP. Em contraste, a região do Douro recebeu apenas 150ha e a da Madeira, 0.6ha.
Em 2016, os terrenos autorizados para a nova plantação de vinhas no Alentejo perfizeram 130ha. As propostas apresentadas foram oito vezes superiores à oferta, cobrindo 844ha. Este foi o ano em que entrou em vigor a medida que estipula a autorização de novas plantações, na medida de 1% da superfície total nacional plantada no ano anterior.
Esta medida, contemplando o aumento das exportações e do reconhecimento internacional dos vinhos portugueses assim como perspetivas favoráveis de aumento de mercado, pretendem proporcionar um estímulo aos vitivinícolas portugueses e ao setor em que se inserem.
O Despacho nº1774-c/2017, foi apresentado pelo Gabinete do Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação e publicado no Diário da República. Aqui são discriminados os critérios de elegibilidade e de prioridade na atribuição de autorizações para plantações de novas vinhas, em 2017 para a produção de vinhos em zonas geográficas delimitadas de Denominação de Origem Protegida (DOP) ou Indicação Geográfica Protegida (IGP).
Importa realçar que a região do Alentejo representa 7% das vinhas do país, com um total superior a 22 mil hectares plantados e com uma produção anual média de 35 a 40 hl por hectare.