Vários utentes já falecidos constam como tendo sido atendidos no Centro de Saúde de Évora, Unidade de Saúde Familiar Lusitânia.
Estes utentes teriam efetuado tratamentos de enfermagem presenciais e não presenciais, significando isto que, a Unidade cobrou ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) várias consultas a utentes mortos.
A alegada fraude terá ocorrido entre 2013 e 2016, envolvendo três das cinco enfermeiras da Unidade de Saúde Familiar que, na altura, ai se encontravam ao serviço, o que terá permitido, que as equipas ganhassem mais, bem como melhorar os resultados da instituição, uma vez que os profissionais da Unidade de Saúde são remunerados em função da produtividade e da qualidade dos serviços.
Em declarações à RC o Presidente da ARS Alentejo, Dr. José Robalo, confirmou que existem estes indícios e que está instaurado um processo de averiguações, não podendo de momento avançar com mais informações uma vez que está em investigação.
Esta fraude terá tido como objetivo aumentar os rendimentos dos profissionais da unidade.
