As aulas na Escola EB 2,3/S Cunha Rivara, em Arraiolos, continuam suspensas, mais de uma semana depois de terem sido conhecidos os casos de intoxicação de dois alunos e uma funcionária. Os incidentes aconteceram no passado dia 5 de março, o que levou o Agrupamento de Escolas a encerrar o estabelecimento de ensino.
Os três casos de intoxicação, de origem ainda desconhecida, levou a que no passado dia 11 deste mês estivessem, no local, técnicos do Instituto Ricardo Jorge de forma a fazer análises químicas. Os resultados, contudo, só deverão ser conhecidos dentro de duas ou três semanas.
De forma a resolver a situação, foi realizada uma reunião no dia 12, onde estiveram os encarregados de educação, o delegado de saúde e responsáveis da direção do agrupamento de escolas, além de representantes da autarquia local e da empresa pública Parque Escolar. Em cima da mesa estava a possível reabertura da escola, decisão rejeitada pelos encarregados de educação já que não havia garantias do ambiente ser seguro.
Para amanhã, dia 14 de março, está marcada nova reunião, desta feita convocada pela Administração de Saúde do Alentejo, e onde estarão representadas a Parque Escolar e direção da escola, de forma a tomar uma decisão sobre a abertura, ou não, do estabelecimento de ensino.
A Rádio Campanário contatou a empresa Parque Escolar de forma a obter mais esclarecimentos sobre o assunto, que remeteu esclarecimentos para mais tarde. A representante da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares – Região Alentejo (DGEstE), Maria Reina Martin, contatada por esta Estação Emissora, referiu que o organismo regional está a acompanhar a situação, com o objetivo de compreender qual será o plano implementado para fazer face aos dias de aulas perdidos pelos alunos. Para mais esclarecimentos, a responsável referiu que o organismo a contatar seria o gabinete de comunicação do Ministério da Educação, ligação essa que, até ao momento, não foi possível estabelecer.
