Sexta-feira, dia 5 de Maio, foi apresentado no antigo Convento dos Agostinhos, o livro “O Convento dos Agostinhos de Vila Viçosa, panteão dos Duques de Bragança”, de Miguel Soromenho.
A Rádio Campanário esteve presente no evento deste livro, que se constitui como o 3º volume da coleção Livros de Muitas Cousas, da Fundação da Casa de Bragança, e falou com Miguel Soromenho, historiador de arte e autor do livro.
O livro “é uma tentativa de fazer uma síntese sobre algumas coisas que já existiam […] e de dar alguma informação acrescentada”, explica.
Tendo sido maioritariamente um trabalho de arquivo, pretende “dar relevo a esta ligação simbólica, funcional, até física, entre o palácio e o convento dos agostinhos”.
Ao longo deste trabalho de pesquisa, foram identificadas fontes manuscritas da época, desconhecidas até, acrescenta o autor do livro, “que nos dão informações preciosas sobre o passado do convento”.
Tendo aprofundado vários assuntos, afirma que “há aspetos que não aprofundei, era impossível, e que espero que venham a ser aprofundados”.
Maria de Jesus Monge, diretora do Museu e Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, explicou à RC que o livro apresentado surge no seguimento de um estudo levado a cabo pela Fundação, relativamente às áreas abordadas, em que foi foram surpreendidos pela inexistência “de um estudo aprofundado e cientificamente informado sobre a Igreja de Agostinhos e Panteão dos Duques”.
A apresentação do livro O Convento dos Agostinhos de Vila viçosa, panteão dos Duques de Bragança, ocorreu no dia em que se perfizeram “exatamente 750 anos que foi consagrada esta igreja”, declara Maria de Jesus Monge.
Sendo o espaço periodicamente aberto ao público, acredita que a sua história seja desconhecida do público geral, e mesmo do calipolense.
Abordando “o périplo complicadíssimo que foi a construção deste edifício”, envolvendo várias fases de construção, declara que “é uma história fantástica que eu aconselho a todos a ler”.
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