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Presidente do Estrela de Vendas Novas destaca a formação na conquista do título (c/som)

Sagrou-se, este fim de semana (14 de maio), campeão distrital a equipa do Estrela de Vendas Novas com uma vitória por 2-0 no campo do Lavre.

A festa foi adiada uma semana após ter-se registado um empate caseiro por 2 bolas, entre a equipa de Vendas Novas e o União de Montemor, mas nem assim os adeptos deixaram de se deslocar no seguinte domingo para festejar o título, que acabou por se confirmar.

César Florindo, Presidente do Estrela de Vendas Novas, falou á Rádio Campanário em torno do sucesso desportivo que a equipa alcançou na presente temporada e que classifica como “inesperada e fantástica”.

Segundo o Presidente do clube alentejano, inesperada porque “nunca foi objetivo da equipa o título” e relembrou o passado recente do clube, que teve duas temporadas sem futebol sénior e regressou na temporada 2014/15.

Certo é, que “as jornadas foram acumulando (…) e no dia 19 de Fevereiro deste ano o Estrela chega ao todo classificação para não mais sair”, sagrando-se campeão este domingo, dia 14 de Maio.

Segundo César Florindo, o trabalho que é feito na formação “é válido” e indica que dos 22 atletas do plantel “dois quais 1 jogador nunca tinha jogado nos escalões jovens do Estrela Futebol Clube e outros 21, todos eles, jogaram” em que 3 deles têm idade júnior e participaram “com muita regularidade na equipa”.

Segundo o Presidente do clube, a formação “é o único caminho que nós achamos que é o possível”, reconhece que “não temos as melhores condições do mundo a nível técnico” mas em oposição “temos a qualidade das pessoas, desde os técnicos aos dirigentes”, mencionou.

Sobre o apoio prestado pelos adeptos nesta temporada de sucesso desportivo, César Florindo diz que “naturalmente” quando o clube teve em divisões inferiores “o sentimento era outro”, diz também que os apoiantes “reviram-se e reveem-se na forma de fazer que nós adotámos”.

“Tivemos, claramente, uma aceitação e uma participação muito relevante da parte dos sócios” mencionou, acrescentando que os adeptos já tinham preenchido as bancadas na receção ao União e “voltaram a encher e a fazer do campo do Lavre como se tivéssemos em casa”, refere o Presidente do Clube, acrescentando que “há uma relação proximidade e de intimidade com a equipa completamente diferente.

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