Os agricultores estão preocupados com as consequências do excesso de chuva que está a prejudicar algumas culturas.
Em declarações à Rádio Campanário Luís Vasconcelos e Sousa da Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sargo, considera que “o excesso de chuva da últimas semanas tem provocado quebras irreparáveis, sobretudo nas culturas hortícolas”, acrescentando que as produções estão com um atraso de cinco semanas.
O mau tempo tem também condicionado as plantações das sementeiras, tendo como consequência produtividades mais baixas.
Ainda segundo Luís Vasconcelos e Sousa a única forma de minimizar estes efeitos é através de semear o mais depressa possível as culturas de primavera.
Relativamente à drenagem dos solos o responsável da Anpromis considera essencial que a mesma se faça, principalmente nas culturas de Inverno.
Ainda assim o mesmo responsável, acha que o futuro da agricultura é melhor do que outros setores de atividade, acrescentando que existe a necessidade de mais profissionalismo e que só com o regadio é possível ter potencial e produção para tantos mercados globalizados.
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Recorde-se que há 43 anos que não chovia tanto no País, sendo as regiões do Sul e do Centro as mais afetadas.