Dois militares da GNR foram esta quinta-feira (13 de julho) condenados a oito e sete anos de prisão efetiva, sendo que outros dois militares e treze civis foram condenados com pena suspensa.
Recordamos que quatro militares da guarda e os 14 civis arguidos no processo, um dos quais foi absolvido, estavam acusados pelo Ministério Público (MP) de corrupção, recebimento indevido de vantagem, abuso de poder e fraude fiscal.
Segundo a informação que recolhemos o tenente-coronel Jorge Ferrão foi condenado a oito anos de prisão efetiva e o cabo da GNR no Posto Fiscal de Elvas Joaquim Santos, condenado a sete anos de prisão efetiva. Já, Joaquim Camilo, militar do destacamento de trânsito da GNR de Portalegre, que esteve detido preventivamente e libertado em fevereiro deste ano, foi condenado pelo tribunal à pena única de três anos e seis meses de prisão, suspensa na sua execução pelo mesmo período de tempo e subordinada ao dever entregar, no prazo de 90 dias, a quantia de 1.500 euros a uma instituição de solidariedade.
Por sua vez Renato Freire, também militar do destacamento de trânsito da GNR em Portalegre foi condenado na pena de um ano e quatro meses de prisão, suspensa na sua execução pelo mesmo período de tempo e terá de entregar, no prazo de 90 dias, 750 euros a uma instituição de solidariedade.
Enquanto o empresário António Louro, o único dos 14 arguidos civis que esteve detido no âmbito deste processo, foi condenado à pena única de quatro anos e seis meses de prisão, suspensa na sua execução por período idêntico, devendo entregar no espaço de 90 dias a quantia de 4.000 euros a uma instituição de solidariedade.
