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Inaugurada Nova Ponte do Albardão, acabando com um “ponto negro rodoviário do Alentejo”, diz José Calixto (c/som e fotos)

Foi inaugurada esta segunda-feira, dia 31 de julho, a Nova Ponte do Albardão sobre o Rio Degebe, na estrada Nacional 256, ligando as cidades de Évora e Reguengos de Monsaraz.

A nova ponte tem um tabuleiro de 117,5 metros de comprimento, associada a uma variante com 2,7 quilómetros de extensão, e representa um investimento de quase 3 milhões de euros.

José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de reguengos de Monsaraz, em declarações à Rádio Campanário, afirma ter sido “uma obra em […] que correu tudo bem”, sem percalços graves a registar, tendo decorrido “dentro do tempo, dentro do orçamento”.

Afirma que o primeiro concurso público previa a conclusão da obra em 450 dias, tendo a mesmo sido concluída em pouco mais de 300 dias.

O autarca aproveita a oportunidade para agradecer à construtora encarregue da obra, por ter sido também um parceiro, pelo “cuidado e a capacidade técnica que foi aplicada na construção desta obra”.

O Presidente do Município aponta que em 2013, o tráfego diário era de cerca de 3100 viaturas. Atualmente regista-se “um amento de 30% desse tráfego”, pelo que “não era possível uma ponte como aquelas […] aguentar 4100 viaturas por dia”.

Recorda com pesar as dezenas de pessoas que ali faleceram em acidentes rodoviários, declarando que “todos nós temos alguém, fazemos parte dos familiares e amigos de pessoas que aqui faleceram durante décadas”.

Afirma que “foi muito complicado assistirmos a alguns atrasos […] mas hoje é um dia em que nos devemos orgulhar da obra feita e de termos contribuído modestamente para que acabasse este ponto negro rodoviário do Alentejo”.

O autarca afirma que, desde o início que a “ligação da variante ao IP2 é uma prioridade”, pelo que, terminada a obra da ponte, propõe ao governo que seja realizada “uma obra desenvolvida em duas fases”, que estabeleça a ligação até à ponte, e numa segunda fase, a partir da ponte, projeto que “esperamos que em breve possa ser acolhido em planos de investimento do governo”.

Considerando que o mais importante é atender “às questões de segurança rodoviária”, afirma que a melhoria das acessibilidades contribuirá para o desenvolvimento turístico, económico, que facilitará o “investimento nas nossas regiões”, e vindo a “servir e alavancar um investimento muito forte que vai ser feito no concelho de reguengos que é o bloco de rega”.

Na cerimónia de inauguração, Pedro Marques. Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, afirmou que a construção desta ponte “era uma ambição destes territórios”, tendo sido “uma obra muito reclamada”, devido às caraterísticas da antiga ligação, assim como a sua importância.

Estes são territórios “em que a dinâmica de desenvolvimento económico está a acontecer”, a nível industrial, agrícola, agroindustrial.

“Esta infraestrutura era mesmo uma prioridade”, declarou o ministro, considerando-a crítica para a dinâmica do desenvolvimento económico concelhos raianos, e do Alqueva.

Aponta ter existido algum “preconceito relativamente ao investimento público”, e alguma burocracia que atrasaram o início da construção da ponte, mas “lançou-se a obra há um ano, acaba-se a obra agora”.

Pedro Marques acrescenta ainda que esta obra era uma prioridade, pois “morreu aqui demasiada gente”, declara, considerando-o “o mais negativo ponto negro das estradas do Alentejo”.

 

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