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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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A Comporta “vai ser uma zona sempre muito privilegiada”, afirma Ceia da Silva, sobre projeto da Herdade da Comporta (c/som)

O fundo Herdade da Comporta FEIIF, foi adquirido em 59,09%, pelo empresário Pedro de Almeida, ficando com a maioria da gestão da parte turística e imobiliária da zona, localizada na costa alentejana.

O empresário pretende a transformação do empreendimento num resort premium, através do desenvolvimento das áreas do imobiliário, turismo e visando vir a adquirir a parte agrícola.

“Aquilo que nós vemos com satisfação é que o problema esteja a ser resolvido”, afirma António Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, relativamente ao Projeto Herdade da Comporta.

Ceia da Silva afirma que, desta forma, “finalmente possam começar as obras de implementação de um projeto muitíssimo importante, na área do turismo residencial e imobiliário”.

Aponta que a Comporta é um “paraíso que tem cada vez mais procura”, sendo alvo de interesse para mercados internacionais, nomeadamente o francês e o chinês, fator facilitado pelos voos diretos até à China.

Questionado sobre a possível perda do cariz paradisíaco associado à Comporta, o Presidente da Turismo Alentejo e Ribatejo afirma “conheço o projeto”, pelo que garante que tal não se verificará.

Além de mais, declara, “aprendemos muito com as coisas mal feitas no Algarve”, pelo que a Comporta “vai ser uma zona sempre muito privilegiada”.

Afirma que “preservar é usar com regra, não é não usar”, pelo que, independentemente das matrizes do projeto, “um trabalho válido, coeso, determinado, é sempre melhor do que não fazer nada”.

Recorde-se que a Herdade da Comporta pertencera outrora ao Grupo Espírito Santo, tendo sido posta à venda aquando da falência do grupo, pertencendo desde então, em 26% a cerca de 80 acionistas ligados à família Espírito Santo, 15% à sociedade Nelia e 59% ao insolvente Rioforte. Foi esta a parcela do Fundo de Investimento da Herdade da Comporta (Fundo HdC), adquirida pelo empresário Pedro de Almeida, no contrato de compra e venda assinado no passado dia 10 de julho, visando vir a adquirir as restantes posições inerentes ao terreno de 12.500 hectares, e avaliado num total de 420 milhões de euros.

 

 

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