Queixas de que as IPSS e as misericórdias pedem uma joia para garantir uma vaga em lar são cada vez mais frequentes, noticiam hoje alguns órgãos de comunicação social nacionais. A informação é publicada depois da denúncia de um utente, a quem foi requerido 20.000 euros para que a mãe, doente de alzheimer, fosse aceite num centro de apoio de Aveiro.
Estando as Misericórdias presentes na maioria dos municípios portugueses, incluindo os alentejanos, esta Estação Emissora falou com Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), que reconheceu que “pode haver um ou outro caso de abuso”, mas não há registo desses casos. Nos centros que fazem parte da cooperação com a UMP, a prática é ilegal e punida por lei. Nas restantes valências, pode ser requerido um valor superior aos 85% da reforma como critério de admissão.
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