Existe um projeto para a zona de Alqueva, que visa a plantação e produção de canábis, para fins medicinais.
O projeto é de uma empresa israelita, e aguarda autorização do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P.), para ser aprovado pelo Governo.
São os ministérios da Saúde, Agricultura, Alimentação e dos Negócios Estrangeiros, que aprovarão este projeto, que será instalada junto ao Grande Lago, onde, recorde-se, já existe produção autorizada de papoila de ópio, igualmente para fins terapêuticos.
Simultaneamente, existe um projeto de uma empresa canadiana, destinado à plantação e produção da planta psicoativa, na zona de Cantanhede (Coimbra).
Os dois projetos pendentes, incluem unidades agrícolas de cultivo, sendo uma delas em estufas, assim como a construção de uma unidade industrial de transformação e purificação da planta.
A legislação portuguesa não permite a prescrição direta de canábis para fins medicinais, sendo a sua utilização apenas possível através de derivados (canabinoides).
Recorde-se ainda que atualmente, a canábis já é produzida na região Alentejo, sendo exportada em pó para a industria farmacêutica do Reino Unido, onde é então utilizada na produção de medicamentos analgésicos.
Também a papoila do ópio, é plantada nos três distritos alentejanos (Portalegre, Évora e Beja), com vista à produção de medicamentos analgésicos e sedativos.