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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Conheça a solução encontrada pela ARS Alentejo para evitar encerramento da Maternidade do Hospital de Beja (c/som)

A Unidade Local de Saúde do baixo Alentejo (ULSBA) anunciou em comunicado, na presente semana, o encerramento por alguns dias do Serviço de urgência de Obstetrícia e Ginecologia por “falta de médicos da Especialidade de Obstetrícia para o preenchimento da escala do Serviço”.

Sabe-se esta quinta-feira, dia 31 de Agosto, segundo novo comunicado que a maternidade acabou por não encerrar, onde se pode ler que a situação está “resolvida”.

Contudo, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) Alentejo, José Robalo esclareceu a situação à Rádio Campanário, indicando que “um dos obstetras não pode comparecer”, colocando assim a funcionalidade do serviço em risco.

As equipas de obstetras são compostas por dois profissionais, e com a falta de um profissional “houve necessidade de arranjar um segundo obstetra”, sobre o qual reconhece que “houve alguma dificuldade em obtê-lo”.

“A situação já está resolvida”, indicou José Robalo à RC, acrescentando que “as equipas estão completas e a Maternidade vai funcionar normalmente”.

No que diz respeito ao pré-aviso de encerramento deste serviço, o presidente da ARS Alentejo esclarece que seria mantido um obstetra em serviço, “a tomar conta da urgência interna ou situações extremas que pudessem surgir” e “em situações que pudessem ser transferidas para outros hospitais, seriam transferidas”.

Com esta solução “já está garantida a escala de urgência com dois profissionais”, afirmou José Robalo, significando isto que “não vai haver problema até haver o regresso do profissional que por razoes pessoais não pode estar presente”.

“As equipas estão formadas e não há qualquer alteração ao funcionamento normal das urgências da maternidade” do Hospital de Beja.

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