A Câmara Municipal de Moura (Beja) detem os direitos de exploração das Termas de Moura há várias décadas, tendo-lhe sido novamente atribuída a concessão para exploração do espaço, por um período de três anos, segundo publicação em Diário da República.
Santiago Macias, Presidente da Câmara Municipal de Moura, explica à Rádio Campanário, que se trata de um ato administrativo, que tem vindo a ocorrer ao longo dos anos, sem implicações no funcionamento ou requalificação do espaço.
Funcionando atualmente a título relativamente precário, avança que as termas têm um projeto de requalificação aprovado, “de cerca de 900 mil euros”, montante que o município não consegue despender. Contudo, não foi ainda apresentada candidatura a fundos comunitários, uma vez que o projeto não se insere nas tipologias apresentadas para disponibilização de financiamento. Desta forma, o município aguarda a hipótese de atribuir nova e renovada dimensão às termas, nomeadamente quando “houver mais abertura por parte dos fundos comunitários”, ou com o apoio de parceiros privados.
As termas localizam-se no Jardim do Dr. Santiago e têm uma tradição municipal longa e antiga em Moura. A água minero-medicinal que emerge no castelo, é conhecida pelas suas qualidades terapêuticas. Estudos realizados ao longo do século XIX, descrevem a sua composição química como indicada no tratamento de doenças do trato urinário (bexiga e rins).