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Incêndios: Arderam mais de 12 mil hectares no Alentejo, até setembro

Foi lançado esta semana, o 7º Relatório Provisório de Incêndios Florestais 2017, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que analisa os incêndios ocorridos em Portugal entre o dia 1 de janeiro e o dia 15 de setembro de 2017.

Segundo a publicação, no período suprarreferido, a base de dados nacional de incêndios florestais registou 13.346 ocorrências, que resultaram em 209.678 hectares de área ardida de espaços florestais. Estes números traduzem-se numa redução em 7% do número de ocorrências, e num aumento em 176% da área ardida, comparativamente com a média anual da última década.

Na região Alentejo, foram registadas 218 ocorrências, num total de 12.277 hectares de área florestal ardida. O distrito de Portalegre registou o maior número de ocorrências, 120, num total 10.811 hectares de área ardida. O distrito de Évora registou 29 ocorrências, que resultaram num total 437 hectares de área ardida, e o distrito de Beja registou 69 ocorrências, num total 1.029 hectares de área ardida.

Foram registados quatro grandes incêndios na região, até à data, ou seja, incêndios com área total afetada igual ou superior a 100 hectares.

O maior incêndio registado na região, foi no distrito de Portalegre, em Belver, Gavião, consumindo 1.203 hectares. Registaram-se ainda três grandes incêndios no distrito de Beja, em Castro Verde arderam 160 hectares, em São João Batista, Moura, arderam 108 hectares, e Vidigueira, onde arderam 109 hectares.

 Relativamente a incêndios em terrenos da Rede nacional de Áreas Protegidas (RNAP), estima-se que tenham ardido 22.513 hectares. No Monumento Natural das Portas de Ródão (Vila Velha de Ródão, Castelo Branco e de Nisa, Portalegre), arderam 965 hectares, correspondentes a 60% da área protegida.

Em todo o território continental, foi o mês de agosto que registou maior área ardida, com 72.508 hectares, cerca de 34,6% da área total ardida este ano até à data do estudo (15 de setembro).

 

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