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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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Vila Viçosa: Feirantes e Autarquia chegam a acordo provisório

Os mercados semanais e as feiras anuais em Vila Viçosa vão continuar no Largo Gago Coutinho, mas só até à realização da Feira de Janeiro, no próximo dia 26 do mês. Este foi o acordo que resultou da reunião entre os feirantes e Luís Roma, presidente do município calipolense, realizada na manhã de 16 de Janeiro, dia em que o mercado se deveria ter realizado no Largo dos Capuchos e Outeiro do Ficalho.

Ao microfone da Rádio Campanário, alguns feirantes referiram que ainda estiveram no espaço pela manhã, mas acabaram por retornar ao Largo Gago Coutinho para desenvolver a atividade. No mercado, os vendedores ambulantes referiram que estão contra a mudança por não haver condições de espaço e infraestruturas no local proposto pelo executivo, sendo que foi ainda referida a total ausência de informação sobre as alterações até ao fim do dia anterior. Foi com estas reivindicações que alguns feirantes se deslocarem à Câmara Municipal de Vila Viçosa para requererem uma reunião com o edil, mas não sem antes realizarem um baixo assinado junto da população.

À saída do edifício, o represente dos trabalhadores, Liberto Sousa, deu conta dos resultados alcançados no encontro. Após a Feira de Janeiro, os mercados semanais e as feiras anuais vão de fato ser transladados para o Largo dos Capuchos, a título experimental. Liberto Sousa referiu ainda que no Alentejo não existe um representante legal destes trabalhadores, sendo por isso necessário que sejam os próprios trabalhadores a atuar quando tal se justifica.

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A Rádio Campanário falou depois com Luís Roma, que explicou que a autarquia havia decidido a mudança de espaço, já no dia 16 de Janeiro, por falta de condições de segurança à realização das atividades, contudo, com alguns reparos, ainda é possível o exercício no local habitual até ao final do mês. O autarca garantiu que depois desse prazo os feirantes têm de mudar de local, uma vez que o projeto de rearranjo paisagístico, à responsabilidade dos hotéis, está aprovado desde antes do atual executivo ter iniciado funções. O edil levantou outras questões, explicando a escolha do Largo dos Capuchos e assumiu que a informação não chegou a todos os feirantes atempadamente, motivo que justificou a realização do mercado no largo original, ao contrário do que estava previsto.

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