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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Multinacionais confiam em formandos do IEFP “para os aviões voarem”, aponta Diretor do CEF de Évora (c/som)

Aliado ao envelhecimento da população, tem-se vindo a agravar o problema da desertificação na região Alentejo. A fixação de novas empresas tem possibilitado a diminuição do número de desempregados, contudo, no final do mês de setembro a região registava mais de 19 mil desempregados inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional.

O IEFP, em articulação com várias entidades, tem vindo a desenvolver formações que preencham as necessidades profissionais dos novos investimentos que se têm vindo a instalar na região. Contudo, algumas empresas demonstram um sentimento de “desconfiança” face às capacidades destes formandos, diz José Ramalho, Diretor do Centro de Formação Profissional de Évora (CEF), em declarações à Rádio Campanário.

O trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo IEFP, na formação de profissionais que têm vindo a integrar multinacionais, nomeadamente no setor da aeronáutica, poderá mudar essa perspetiva, afirma, uma vez que “agora aparecem as maiores empresas mundiais a dizer […] nós confiamos neles para os aviões voarem”.

Desta forma, acredita, o mesmo voto de confiança será merecido por parte do setor automóvel, agrícola, da restauração, geriátrico, entre outros.

O diretor do CEF diz que “o Alentejo vive um problema que é a desertificação”, além da dificuldade por vezes encontrada em “motivar as pessoas para virem para a formação profissional”, o que leva à falta de formandos.

Esse panorama, contudo, está a mudar. “Começamos a ser atrativos para o país”, declara, tendo estudantes não só do distrito de Évora, como de Setúbal, Santarém e Lisboa.

Apesar da litoralização sofrida pelo país, afirma que os jovens começam a ver que “aqui há emprego, aqui é possível convertermo-nos profissionalmente”.

 

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