O Estado português irá assumir em 2018 aumentos de capital e conversões de créditos no mínimo, irão ascender a 360 milhões de euros, garantiu a administração da EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva.
Pode ler-se no relatório de contas da EDIA referente ao primeiro semestre deste ano, que o Estado já assumiu o compromisso de saldar o empréstimo obrigacionista de 300 milhões de euros que vence em novembro de 2018.
No que concerne ao reembolso previsto das prestações do empréstimo do Banco Europeu de Investimento (BEI) também será assumido pelo Governo, no valor de 94,35 milhões de euros, bem como o empréstimo contraído junto da própria Direcção-Geral do Tesouro e das Finanças (DGTF), cujo valor não é referido, assim como todos os encargos financeiros (cujo montante também não é especificado).
Fonte da administração da empresa esclareceu à comunicação social que “o financiamento do serviço da dívida proposto para 2018 irá ser realizado através de dotações de aumento de capital no montante de 327 milhões de euros, para fazer face ao serviço da dívida externa, e de cerca de 33 milhões de euros por conversão de créditos, para fazer face aos reembolsos e encargos do financiamento interno da DGTF”.
“Este aumento de capital (de 360 milhões de euros) irá reduzir significativamente o passivo e aumentar o atual capital próprio, melhorando os rácios de capital e económico-financeiros”, sublinha a referida fonte da empresa, que gere o empreendimento de regadio do Alqueva.
