O Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) disponibiliza, desde há dois anos, o programa Reabilitar para Arrendar. Dos 126 processos abertos durante o período referido, apenas 4 pertencem à região Alentejo.
A idade média dos edifícios intervencionados é de 76 anos, num investimento aproximado de 724 euros/m2 e de 305 mil euros por edifício.
O programa visa a reabilitação de edifícios, através de condições de financiamento competitivas para os proprietários, para serem posteriormente colocados no mercado de rendas condicionadas, objetivando atrair de novo a classe média aos centros urbanos.
A estratégia da IHRU para divulgação da iniciativa junto de potenciais beneficiários, passou pela celebração de protocolos, sendo que na região Alentejo, segundo informações do Instituto, os mesmos se encontram estabelecidos apenas como as câmaras municipais de Portalegre, Elvas e Beja, assim como a Associação Portuguesa dos Municípios com Centros Históricos (APMCH), da qual são associados os municípios alentejanos de Évora, Estremoz, Reguengos de Monsaraz, (distrito de Évora), Arronches, Alter do Chão, Elvas, Marvão, Crato, Castelo de Vide, Campo Maior (distrito de Portalegre), Beja, Serpa (distrito de Beja).
Para além dos 4 processos do Alentejo, a distribuição geográfica do programa tem registado predominância da região Norte, com 55 processos, depois a área metropolitana de Lisboa com 34 projetos, 25 processos na região Centro, no Algarve seis e na Região Autónoma da Madeira dois.
Surgindo como uma iniciativa do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, tem um orçamento de 50 milhões de euros, concedidos pelo Banco Europeu de Investimento ao IHRU. Sendo destinado a entidades públicas e privadas, tem sido utilizado por empresas e Instituições Particulares de Solidariedade Social, sendo que dos 126 processos que já registou, 88 são de promotores particulares.
