A Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, através da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) e do Agrupamento de Centros Saúde (ACES) do Alentejo Central iniciou este mês um projeto de telemedicina que permite a consultadoria e a teleconsulta na especialidade de fisiatria.
José Robalo, presidente da ARS do Alentejo, esclareceu à RC que o projeto procura oferecer a profissionais da área da fisioterapia “a opinião de fisiatras”, algo que “pode permitir uma melhor intervenção” através de um tratamento mais adequado aos utentes, acrescentou.
De acordo com o responsável, “quanto maior for o conhecimento do método a ser aplicado ao doente, mais autonomia poderão ter estes profissionais [fisioterapeutas]”, de forma a resolverem “os problemas mais comuns”, “dar respostas mais adequadas”, “retirar algumas dúvidas que tenham” e “combinar com o colega fisiatra uma melhor abordagem terapêutica para doentes específicos”.
A consulta deste serviço “não vai ter custo nenhum associado”, referiu José Robalo, acrescentando que vai apenas “permitir melhorar, em termos de proximidade, a resposta numa área com dificuldade em obter resposta”.
Numa fase inicial, o projeto-piloto é composto por “dois fisiatras que estão a dar apoio a três fisioterapeutas”, procurando, para já, “ver se existe uma influência positiva na resposta que pretendemos dar aos utentes”.
No que diz respeito à consultadoria na área da fisiatria, o projeto articula o serviço de medicina física e reabilitação do hospital de Portalegre, que faz parte da ULSNA, e as unidades de cuidados na comunidade (UCC) de Évora e Estremoz.
