As dormidas no Alentejo diminuíram 2,9 pontos percentuais no 1º semestre de 2013, comparativamente com o mesmo período do ano passado. Os números aumentaram nos últimos dois meses, informa relatório divulgado esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mas ainda assim não foram suficientes para compensar os resultados desfavoráveis registados entre janeiro e abril.
O mesmo documento informa que em junho de 2013 foram registadas 116 mil dormidas na região alentejana, sendo que a população não residente – perto de 30 mil – registou uma quebra de 20,4% comparativamente com junho de 2012. A população residente na região foi quem mais contribuiu para as dormidas nas unidades hoteleiras de região, registando um aumento de 10,3%. No total, em junho deste ano, o Alentejo foi a região do país onde se registou menor número de dormidas. A taxa de ocupação foi de 30,2%, mais 0,8 pontos percentuais do que no passado, sendo que os visitantes permaneceram, em média, cerca de duas noites nas unidades turísticas, taxa essa que também é das mais baixas registadas a nível nacional, aparecendo apenas a região Centro numa pior situação. No Alentejo, no mês de junho, os proveitos totais fixaram-se nos 5,6 milhões de euros, sendo a única região que regista variação homóloga negativa, nomeadamente um decréscimo de 4,7%
A nível nacional, a hotelaria registou 4,4 milhões de dormidas em junho de 2013, mais 8,6% do que em junho de 2012. Para este acréscimo contribuíram tanto os residentes (+5,3%), como os não residentes (+10,1%). Dos principais mercados emissores, em termos de crescimento homólogo, destacaram-se a Irlanda (+25,9%), França (+17,6%) e o Brasil (+10,9%).
