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Financiamento para o novo Hospital de Évora, “terá o seu tratamento em curso” na tutela, diz Presidente da CCDR (c/som)

O Programa Operacional (PO) Portugal 2020 tem uma programação de execução de fundos a 6 anos, iniciado em 2014. Entrando agora no último triénio, surge a necessidade, como previsto, de proceder à reprogramação dos fundos para aumentar a sua execução.

Roberto Grilo, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo – CCDR, em declarações à RC, afirma que o financiamento para o Hospital de Évora “é um assunto que tem sido falado”.

Quando questionado se esta reprogramação visa contemplar o financiamento para a construção da infraestrutura, o Presidente da CCDR Alentejo remete para a tutela, que neste caso é o Governo de Portugal, nomeadamente o Ministério da Saúde e o Ministério do Planeamento e Infraestruturas.

Tratando-se de “investimentos estratégicos, com impacto regional, mas de cariz nacional e setorial, não se restringem ao PO Regional”, decorrendo “daquilo que são orientações” da tutela.

“É uma situação que terá o seu tratamento em curso e respeitante às tutelas”, afirma.

Ainda assim, quando inquirido relativamente a possíveis conversações entre a CCDR e o Governo, com vista a desbloquear o financiamento para que se possa dar início à construção do Hospital Central de Évora, afirma que “todos os assuntos são falados entre a CCDR e as tutelas […] obviamente também esse é um assunto que tem sido falado”.

De salientar que, se o Governo encontrar financiamento para o Hospital Central de Évora na reprogramação que será feita este ano, a obra terá início obrigatoriamente no final do programa comunitário, em 2020, uma vez que serão necessários cerca de 3 anos para a reprogramação e para o lançamento do concurso público para o arranque da obra.

 

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