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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Está a haver um retrocesso” da diminuição de efetivos pecuários, diz dirigente da ACOS (c/som)

O país tem vindo a atravessar uma situação de seca que têm tido efeitos tanto no setor da agricultura como da pecuária.

Em declarações à Rádio Campanário, Claudino Matos, diretor-geral da ACOS – Associação de Agricultores do Sul, avança que “o sistema de exploração extensivo se vai manter”.

Em anos em que não se regista muita chuva, como aconteceu até agora, “os criadores têm recorrido a rações e a alimentação complementar”, nomeadamente feno e palha armazenados pelos mesmos.

O ano agora iniciado com chuva, poderá vir a ter maiores ou menores custos de produção de animais “em função da necessidade de comprar mais ou menos alimentação”.

Com cerca de 1500 associados, o dirigente da ACOS aponta que “apesar de o efetivo de bovinos e caprinos ter diminuído significativamente nos últimos 10-15 anos, pensamos que agora está a haver um retrocesso dessa tendência”.

Para tal, têm contribuída medidas compensatórias, como a Política Agrícola comum que permite “colmatar as baixas de produção que existem”, possibilitando aos produtores manter os mesmos preços de venda, compensando as subidas dos custos de produção (ração, combustível, eletricidade, entre outros).

O dirigente aponta a necessidade de “manter e apoiar” as raças autóctones, pois representam de 10% a 15 % do total de animais das várias espécies de pecuária, e correm o risco de “desaparecerem”.

 

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