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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Direção Regional de Cultura preocupada com destruição do património arqueológico no Alentejo

Como a Rádio Campanário já noticiou, nos últimos tempos a Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA) tem alertado par aa destruição de património arqueológico no Alentejo, com particular incidência no distrito de Beja, segundo a DRCA ocasionada “por plantações extensivas de espécies de crescimento rápido, como o olival e o amendoal, designadamente as afetações ou destruições de sítios arqueológicos ocorridas na Herdade da Torre de S. Brissos e no sítio da Salvada, no concelho de Beja, no Monte de S. Bartolomeu, Alvito, no Monte da Chaminé, Ferreira do Alentejo, na Anta do Zambujal, Vidigueira e no Monte da Contenda, Arronches, entre outros.”

Neste sentido, a Direção Regional de Cultura do Alentejo tem vindo a realizar diligências, na medida das suas possibilidades técnicas e das competências que lhe estão atribuídas, no sentido de prevenir ocorrências desta natureza nomeadamente através de ações de sensibilização junto da GNR, mas também através da criação de mecanismos mais expeditos de comunicação, acordados com o Ministério Público da comarca de Beja.

A DRCA realça a “os elevados custos financeiros das operações preventivas e de salvaguarda dos sítios arqueológicos realizadas no âmbito do projeto do regolfo do Alqueva e da rede primária de rega suportados pelo Erário Público, que se impõe que sejam salvaguardados.”

Deste modo, com vista a prevenir novas destruições do património arqueológico nacional estão igualmente a ser desenvolvidos esforços com o Ministério da Agricultura, através da sua Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo, no sentido de identificar e estabelecer mecanismos de cooperação entre serviços que permitam uma troca de informação, visando assegurar um maior controlo prévio de ações lesivas para o património arqueológico e possibilitar a intervenção, em tempo útil, por parte das entidades competentes. Realizar-se-ão, em breve, também em colaboração com a DRAPAL e com os Municípios envolvidos, algumas ações, junto dos agricultores, destinadas à sensibilização para a temática da proteção do património arqueológico, em especial no Baixo Alentejo, em áreas onde se prevê uma maior expansão da agricultura intensiva.

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