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Terena: Inaugurado “equipamento do mais moderno que há” para monitorizar o ar, diz Secretário de Estado do Ambiente (c/som e fotos)

Foi inaugurado na passada quinta-feira (22 de Fevereiro), na localidade de Terena, o novo equipamento da Estação de Rede de Monitorização da Qualidade do Ar, num investimento de 85 mil euros na totalidade das estações da região alentejana.

Em declarações à RC, o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, esclarece que Alentejo foi a “primeira região a concretizar a modernização dos equipamentos”, passando agora a ter na estação de Terena a “tecnologia mais exigente, rigorosa e moderna”.

Segundo o governante, a Rede de Estações de Monitorização da Qualidade do Ar “serve para que Portugal possa reportar a qualidade do ar”, e o Governo em colaboração com as CCDR e com o Ministério do Ambiente resolveu “modernizar”, pois a rede nacional “já apresentava bastantes insuficiências”, reconheceu.

Carlos Martins refere ainda que foram “recuperadas 5 unidades” no Alentejo e que a os equipamentos da região “entram em funcionamento em primeiro lugar”, e a Freguesia de Terena fica munida com “um equipamento do mais moderno que há”.

Jorge Pulido Valente, vice-presidente da CCDR Alentejo, disse à RC que a estação de Terena, por ser “em meio rural e não ter qualquer fonte de emissão de poluentes”, permite fazer uma comparação com as restantes 4 estações requalificadas junto ao polo industrial de Sines.

Segundo o vice-presidente da CCDR Alentejo, as estações colocadas na região alentejana “não acusam qualquer problema”, apesar de “excecionalmente, em períodos de mais calor, haver alguns alertas relacionados com o Ozono”, que normalmente “são pontuais e dentro do que a lei prevê”.

O responsável diz ainda que o investimento “foi na ordem dos 85 mil euros, na sua totalidade”, financiado pelo Alentejo 2020 e a contrapartida nacional foi assegurada pelo Fundo Ambiental, num investimento “as adjudicações foram abaixo daquilo que se tinha previsto”, permitindo fazer um investimento inferior ao programado (cerca de 140 mil euros).

João Grilo, presidente da Câmara de Alandroal, afirma que o executivo pretende “garantir que se mantém bons indicadores ambientais e boa qualidade do ar no concelho”.

Segundo o autarca, para tal objetivo ser alcançado, “uma das primeiras medidas foi deliberar a adesão ao pacto dos autarcas para as alterações climáticas” e procuram, em breve, “apresentar uma solução” para a questão dos resíduos das queijarias do concelho, que atualmente são encaminhados para a rede doméstica, acrescentou.

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