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José Calixto eleito presidente da CIMAC, “repartição anual” é a solução encontrada (c/som)

O socialista José Calixto foi eleito esta terça-feira, 6 de Março, presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), após ter sido encontrada uma solução entre PS e CDU para uma presidência anual entre candidatos destes partidos.

Em declarações à Rádio Campanário, o então presidente da CIMAC, José Calixto, adianta que a solução encontrada para a presidência deste órgão é uma “repartição anual entre as duas principais forças politicas”, o Partido Socialista (PS) e a Coligação Democrática Unitária (CDU).

Assim, José Calixto (PS), autarca de Reguengos de Monsaraz, assume o mandato este ano e, sequencialmente, nos quatro anos do mandato autárquico em regime de alternância a presidência é assegurada pelo agora eleito presidente e Carlos Pinto de Sá (CDU)”, autarca do múnicipio de Évora.

Questionado sobre circunstância negocial mais demorada, José Calixto, presidente do município de Reguengos de Monsaraz, desdramatiza e afasta uma “visão catastrofista” da penalização dos processos, justificando que foram “delegadas funções na anterior mesa” para que tudo decorresse com “normalidade”.

Para o socialista, faltava encontrar as “consequências políticas das eleições autárquicas” de forma a ser acordado o “protagonismo político regional de forma equilibrada entre as duas forças políticas”, que na sua opinião está agora “estão representado na presidência do Conselho Intermunicipal”.

Questionado sobre visões políticas diferentes dos mesmos processos, o eleito presidente da CIMAC sublinha que “de acordo com a lei tem que se decidir por unanimidade”, motivo pelo qual sustenta que “não se trata de uma visão política diferente, mas sim da capacidade de consensualizar processos e projetos”, garantindo que “não há descontinuidade na estratégia, devido a instrumentos como é o Pacto para a Coesão e Desenvolvimento”, exemplificou.

Sobre o diálogo entre as principais forças partidárias deste órgão, José Calixto refere que os socialistas inicialmente estranharam “a não consideração de um processo que historicamente aceite na CIMAC; quem tinha o maior número de camaras indicava o presidente”, o que na sua opinião “não quer dizer que o diálogo deixe de existir”. A prova disso “é o acordo e a indicação de um segundo secretário”, garantindo que na sua presidente “não administra que se discutam questões político-partidárias porque a CIMAC é para gerir um conjunto de recursos a favor dos 14 municípios”, frisou.

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