Segundo uma análise da Associação para a Promoção de uma Cultura de Segurança Rodoviária – GARE, com sede em Évora, regista-se uma subida, na ordem dos 65%, das mortes por acidentes rodoviários na região Alentejo. Esta taxa reflete os dados de Beja, Évora e Portalegre.
Os valores apontados ”devem-se, principalmente, ao ano de comparação, 2012, ter sido um ano anormalmente positivo”, como disse o Major Copeto da Guarda Nacional Republicana (GNR) do Comando Territorial de Évora (CTÉ), à Rádio Campanário.
O Major Copeto salientou ainda que “em 2012 apenas 3 pessoas perderam a vida nas estradas, o que é anormal nas estatísticas, mas seria o ótimo. A GNR não está satisfeita com os resultados, mas está todos os dias presente nas estradas com ações de fiscalização e desenvolve em simultâneo ação de prevenção, junto das novas gerações a fim de conseguirem otimizar resultados na educação para uma condução mais responsável. A grande causa apontada para a contínua perda de vidas nas estradas de Portugal, é a velocidade excessiva e não adaptação do estado da via e das condições atmosféricas à velocidade da condução.”
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“O erro humano” na liderança do acréscimo das mortes nas estradas do Alentejo.
Todos os indicadores subiram nos três distritos do Alentejo, números de acidentes, número de feridos graves e de mortos, à exceção do número de feridos graves no distrito de Beja.
A nível nacional registou-se uma diminuição no número de mortes, passando 437 para 365, que representa uma diminuição de 16,5%.
