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Operação Spring Break já está na fronteira do Caia e com “dezenas de militares”, diz tenente-coronel da GNR (c/som)

Está no terreno a segunda fase da Operação “Spring Break” desenrolada pela Guarda Nacional Republicana na fronteira terreste de Caia (Elvas), que visa a prevenção e fiscalização aos autocarros e estudantes que tradicionalmente se deslocam para o sul de Espanha em viagem de finalistas.

À RC, o tenente-coronel Moisés, do Comando Territorial da GNR de Portalegre, esclarece que toda esta ação pretende “alertar os jovens para o consumo de produtos estupefacientes e álcool”.

A operação está agora nas fronteiras terrestes, mas antes esteve nas escolas, em que numa primeira fase de 19 a 13 de Março os militares, através da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário promoveram “ações de sensibilização junto dos jovens”.

Numa iniciativa que decorre no âmbito do programa Escola Segura, a GNR realça que  “naturalmente o convívio em espaços de diversão noturna tem sempre alguns riscos associados”, para os quais recomenda aos estudantes “cuidado com o consumo de bebidas alcoólicas, estejam sempre acompanhados, nunca deixem as bebidas de forma isolada que possam , eventualmente, alguém colocar algum produto que possa alterar a sua capacidade de discernimento e raciocínio, cuidado com indivíduos que não façam parte do grupo ou da organização e contactar os responsáveis e autoridades sobre alguma situação que tenha contornos menos claros”, enumerou o militar.

De 23 de Março até 2 de Abril, a GNR desenrola na fronteira de Caia, em Elvas, “diversas ações de fiscalização dos principais itinerários de acesso, com particular incidência no controlo dos autocarros”, indicou o tenente-coronel Moisés, alertando para a “proibição que existe relativamente ao consumo de produtos estupefacientes”.

Para esta ação de fiscalização, as autoridades colocam no terreno “dezenas de militares de diversas valências da GNR, desde o Serviço Territorial, Investigação Criminal, Transito Fiscal e também, no âmbito das excelentes relações com a Guarda Civil Espanhola, com a presença de elementos dessa força de segurança”, de forma a fazer a “fiscalização dos transportes e das bagagens dos alunos no sentido de detetar algum produto”.

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