Com o anúncio da passada sexta-feira, 13 de abril, em que o Banco Europeu de Investimento e o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa aprovaram um financiamento de 280 milhões de euros para modernização e ampliação das infraestruturas de regadio, sobretudo no Alentejo, o Ministro da Agricultura, Florestas e do Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, explicou à Rádio Campanário que este montante permitirá a ampliação do regadio do Alqueva em 49 mil hectares, até 2022 o que poderá gerar um impacto de cerca de 11 mil postos de trabalho.
Em termos práticos, a construção desta extensão “em velocidade cruzeiro, irá implicar a criação de quase 11 mil postos de trabalho, cerca de 10.800 postos de trabalho”, ou seja, “depois da obra concluída, quer isto dizer que à medida que os perímetros vão avançando, nestes próximos quatro anos e meio, obviamente irão criando riqueza, criando emprego e espero que que atraiam agroindústria”.
Esta verba agora aprovada permitirá “até 2022, aumentar a área de regadio em Portugal em 95 mil hectares, dos quais 49 mil hectares serão para a ampliação de regadio do Alqueva”. O que representa uma obra, num espaço de quatro anos e meio, a construção de uma “área equivalente àquilo que praticamente se fez nos últimos 15 anos, só em Alqueva”.
Algo que, segundo estima o Ministro da Agricultura, Florestas e do Desenvolvimento Rural, Luís Manuel Capoulas Santos, permitirá aumentar a quota de produção do Alentejo em diversas áreas agrícolas.