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Desde os incêndios de 2017 “tem havido um esforço” que “se deve manter nos próximos anos”, diz Comandante José Ribeiro (c/som)

Os incêndios de 2017 devastaram 12 mil hectares na região Alentejo, dos cerca de 500 mil hectares que arderam a nível nacional.

Para o ano de 2018, foi adotado um conjunto de medidas que passa pela obrigatoriedade da limpeza dos terrenos e pelo reforço dos meios de combate a incêndios.

Em declarações à RC, José Ribeiro, comandante das Operações de Socorro do Distrito (CDOS) de Évora, afirma que “tem havido um esforço muito grande […] de toda a sociedade”, mas que “devemos ter presente que não se resolve num ano”.

“A gestão de combustível” é um aspeto fundamental na prevenção e redução do risco de incêndios e na melhoria das condições de combate, existindo para o efeito “um conjunto de mecanismos de limpeza dos matos e da floresta, em redor dos aglomerados populacionais”.

Foram ainda criados os projetos Aldeia Segura e Pessoas Seguras, que pretendem instituir “uma consciência cívica e uma cultura de segurança”, que dote as populações dos procedimentos a adotar em caso de risco. Com efeitos esperados para a presente época de incêndios, o dirigente afirma que terá “naturalmente continuidade nos próximos anos, porque não é algo que se possa resolver apenas num”.

Relativamente aos meios disponibilizados para a época de incêndios de 2018, o comandante do CDOS de Évora diz que “temos uma melhor cobertura” no que concerne a meios aéreos, uma vez que abrangerão o Alentejo Central, Alto e Baixo (sedeados em Évora, Ponte de Sor e Moura), o que será “uma mais-valia”. Contudo, a estratégia a adotar requer “uma combinação entre meios aéreos e meios terrestres”.

 

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