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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Um terço dos Bombeiros de Mourão não pode combater incêndios por falta de equipamento (c/som)

D.R.

Segundo a Campanário conseguiu apurar, há nove bombeiros na corporação da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mourão que após concluírem a sua formação não têm EPI florestal, isto é, equipamentos de proteção individual para combate a incêndios florestais. Em exclusivo à Campanário, o Comandante da corporação, Rui Moita, confessa que “a Associação não tem condições financeiras para adquirir os EPI’s florestais”, cujos “mais baratos poderão rondar os 5 mil euros” no total.

Na ótica do Comandante, essa mesma falta de disponibilidade financeira prende-se com “um corte bastante grande” a nível dos serviços relacionados com a Administração Regional de Saúde, pelo que “os bombeiros, a nível financeiro, não estão nas melhores condições”, sobretudo “aqui no interior do país, num concelho onde não há empresas que nos possam ajudar”.

Questionado se a corporação já procurou apoio da Câmara Municipal de Marvão, o Comandante Rui Moita diz que a associação tem falta de meios “é a eles que temos que pedir”. “Só que eles também não podem”, admite.

Por isso, em caso de incêndio florestal “eles não vão poder integrar essas equipas” de combate a incêndios (ECIN), apesar de estarem aptos para fazer serviços “na área da saúde”, explica Rui Moita. O que é “bastante desmotivante para estes jovens, que abdicaram dos seus tempos livres durante um ano e meio, e agora no final da formação não terem o EPI florestal”, onde poderiam “ganhar algum dinheiro com as ECIN”.

Ao mesmo tempo, dentro de uma corporação com cerca de 35 elementos, contando com o comando, estes nove elementos recém-formados correspondem a “cerca de 1/3” dos elementos disponíveis.

Por fim, o Comandante Rui Moita lança o repto para que “se alguém poder ajudar, nós agradecemos”.

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