A cobertura da banda larga fixa e super-rápida (NGA), tem vindo a apresentar um crescimento constante nas zonas rurais, chegando aos 100% no Alto Alentejo, segundo um estudo do progresso de implementação das ligações de alta velocidade nos países-membros, recomendado pela Comissão Europeia.
A nível nacional, 7 regiões têm cobertura total da banda-larga NGA (redes de acesso da nova geração) e 13 têm uma disponibilidade entre 85 e 95%. No que concerne à região Alentejo, o Alto Alentejo apresenta 100% de cobertura tanto de banda larga fixa como da NGA.
Nas restantes sub-regiões (Central, Baixo e Litoral) fixa-se entre os 95 e os 100%. A cobertura da NGA fixa-se entre os 80 e 95% no Alentejo Central e no Baixo, e abaixo dos 80% no Alentejo Litoral.
A publicação demonstra que em Portugal, até meados de 2017, tanto as redes de banda-larga fixas como móveis, se encontravam acima da média europeia, com 99,7% de acesso a pelo menos uma rede fixa e 98,3% dos lares rurais com acesso à banda-larga. Na área rural, a NGA teve um aumento da cobertura em 4,9%, para 78,5%, sendo a média nacional de 95,2%.
Nas áreas rurais de Portugal, houve um aumento de 7,7% nas redes de fibra ótica, alcançando um total de cobertura de 54,6%, o quadruplo da média europeia. A rede mobile HSPA obteve 92% e LTE chegou aos 92,4% de cobertura nos lares rurais.
De salientar que um dos objetivos da Comissão Europeia até 2020, é a cobertura de internet em banda-larga nos países-membros, com pelo menos 30 Mbps, e pelo menos 50% das casas europeias têm de ter uma velocidade de 100 Mbps.
