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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Balança comercial da região Alentejo contribui para a saída oficial da recessão do país, “mármores e vinhos trazem uma aragem positiva”, diz D.Regional da Economia (c/som)

O relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgado, nesta quinta-feira, 14 de novembro, anuncia que a economia portuguesa progrediu 0,2% em cadeia no terceiro trimestre, contrariando Bruxelas, que previa um crescimento nulo.

Este desempenho permite anunciar que o País, sai assim, oficialmente, da mais longa recessão desde que há registos, dez trimestres consecutivos a destruir riqueza, que poderia se considerado uma “luz ao fundo do túnel” ou mesmo “as boas notícias” que os portugueses precisam receber e sentir nas suas vidas.

A Rádio Campanário falou com o Diretor Regional da Economia do Alentejo (DREA), João Filipe de Jesus, explica os fatores que levam à saída da recessão e como contribuiu a região Alentejo para esta recuperação. O diretor diz “dever-se às exportações mas também a recuperação do investimento privado, uma depende da outra”.

João Filipe de Jesus, sobre a região Alentejo, frisa que o setor dos vinhos e dos mármores têm um pesa muitíssimo no nosso cabaz transacional em termos comerciais, os minérios e minerais representam cerca de 22% e os agroalimentares cerca de 16%, ou seja 1/3 da balança comercial regional”. Assevera ainda que estes resultados “são fruto do esforço dos empresários, pelo amadurecimento das suas estruturas de gestão e profissionalismo, pela acutilância comercial com que têm encarado os mercados e pela constante aposta na inovação e competitividade, uma conjugação de esforços que trazem à região uma aragem positiva em termos económicos”.

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Em termos homólogos a economia portuguesa continuou a destruir riqueza, tendo o PIB contraído 1% no terceiro trimestre face a igual período do ano passado.

Os últimos dados económicos, principalmente a descida do desemprego para 15,6% e o crescimento de 5,8% das exportações, vinham indicando um comportamento positivo da economia nacional no terceiro trimestre. Surpreendeu contudo Bruxelas, que nas metas de Outono antecipava um crescimento nulo da economia nacional.

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