Até dezembro do presente ano, o transporte de doentes não urgentes na região Alentejo será gerido através de uma plataforma online, comum a todo o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O objetivo é o combate ao desperdício e a otimização dos recursos disponíveis, através de uma simplificação do processo e melhoria da articulação entre as entidades envolvidas.
Inicialmente, a medida entrará em funcionamento a nível regional e, numa segunda fase, em contexto de plataforma nacional, para que sejam possíveis a operacionalização interna entre as diversas unidades hospitalares e a integração das várias entidades prescritoras no sistema.
As regiões do Alentejo, Algarve e Centro serão as primeiras a implementar a plataforma, até 30 de novembro, seguindo-se a região do Norte até 15 de fevereiro de 2019 e a região de Lisboa e Vale do Tejo até 31 de março de 2019.
Esta plataforma única já é utilizada nos cuidados de saúde primários, considerando todo o circuito inerente ao transporte programado de utentes, desde a prescrição de transporte, registo de credencial, aprovação do pedido, realização do transporte, até à validação pela entidade prestadora de cuidados e respetiva contabilização associada.
O SNS assegura o transporte não urgente, em média, a 1.500 pessoas por dia, o que representa uma despesa anual de 116 milhões de euros.