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“Todos os indicadores da deficiência, no Alentejo, multiplicam-se por 3”, diz Joaquim Cardoso, da APD, Delegação de Évora (c/som)

As Nações Unidas proclamaram o dia 3 de Dezembro como Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos relativos à deficiência, mobilizar para a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar destas pessoas. Em 2006, a Assembleia das Nações Unidas viria a adotar a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

A Associação Portuguesa de Deficientes (APD) entendeu, este ano, não celebrar este dia, no estrito sentido de festejar, mas não deixará de assinalar uma data que foi criada com o firme propósito de assegurar os direitos das pessoas com deficiência.

A Rádio Campanário falou com Joaquim Cardoso, da Delegação Distrital de Évora, da APD, que frisou o porquê desta forma diferente de assinalar este dia, “uma vigília que se realiza, entre as 19h e as 22h, em frente à Assembleia da República, tem o objetivo de alertar o ritmo de regressão da inclusão das pessoas com deficiências, apresentando uma Moção Contra a Exclusão na Região Alentejo. È um manifesto de um alerta para as crescentes dificuldades que se sentem, dos cortes que a saúde e as pensões provocaram na vida de quem dependem diariamente destes serviços do estado.” Joaquim Cardoso frisa ainda que, “os problemas na região Alentejo são ainda maiores, as dificuldades multiplicam-se e por isso estão a ser agendadas mais formas de mostrar os retrocessos na inclusão dos deficientes, começando logo pelo desinvestimento na educação inclusiva, de onde foram retirados apoios para a inclusão das crianças e jovens com deficiência.”

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A Associação Portuguesa de Deficientes considera que estão ameaçados os direitos explanados na convenção do Tratado da União Europeia, por uma visão caritativa e assistencialista da deficiência, e neste dia, que assinala Internacionalmente, luta pelos seus direitos à inclusão.

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