A Associação Sindical dos Funcionários da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASF – ASAE) denunciou, na passada segunda-feira, 20 de agosto, que “estão a ser desmarcadas” na região do Alentejo “muitas diligências” inspetivas da Unidade Operacional de Évora, alegadamente por falta de veículos operacionais, conforme comunicado enviado à Lusa. Acrescentando ainda que “neste momento, a Unidade Operacional de Évora, que conta com sete brigadas, possui apenas dois veículos operacionais, um dos quais com 435 mil quilómetros”.
Nesse mesmo comunicado, enviado pela ASF – ASAE, a estrutura sindical argumenta ainda que nos serviços sediados na cidade alentejana, “sete veículos” automóveis estão “avariados”, tendo já três deles “proposta de abate”. Pelo que, “perante este quadro, muitas diligências previstas estão a ser desmarcadas, estando a ser impossível cumprir com os planos de inspeção (económica e alimentar) delineados para toda a região alentejana ou dar cumprimento às solicitações do Ministério Público e de outras entidades”, argumentou a associação.
No comunicado, a ASF-ASAE assinalou que, “perante o agudizar deste problema” e os “constrangimentos operacionais” detetados em Évora, vai questionar a direção da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e a tutela, o Ministério da Economia. Frisando ainda a não concretização de “um procedimento concursal de aquisição de 30 veículos” que “já dura há um ano e é manifestamente insuficiente”.
Contactada pela Lusa, a Unidade Operacional de Évora da ASAE remeteu eventuais esclarecimentos para a sede do organismo, assim como a Divisão de Informação Pública da Unidade Nacional de Operações, que, até cerca das 18:00 de segunda-feira, não respondeu às questões colocadas pela agência noticiosa.