Sábado, 25 de agosto, Graça Amiguinho apresentou mais uma obra no seu concelho natal, Elvas, denominado «Alma Alentejana».
A obra representa “as pessoas, o que fazem, o que elas sentem […], o que viveram que é preciso não esquecer. Só se sabe preparar o futuro, conhecendo bem o passado e vivendo o presente com dignidade”, diz a autora, em declarações à Campanário.
Tendo começado a escrever apenas há 12 anos, não segue quaisquer “regras de escrita”, afirma, exprimindo o seu “o gosto de escrever, de falar, de estar no palco da vida”.
Natural de Santa Eulália, reside fora da região há 50 anos, mas, “à medida que o tempo nos vai faltando, sentimos mais vontade de voltar às nossas origens”, aponta a autora.
A cerimónia de apresentação do livro contou com um momento musical, em que foram cantados alguns poemas da autora, musicados pela mesma. Graça Amiguinho confessa que “desconhecia que tinha essa capacidade de compor”.
Mais avança, ter mais peças, mas “lá virá o tempo […] de virem à luz do dia”.
Vitória Branco, vereadora da Câmara Municipal de Elvas, declara à Campanário que a autora “defende o Alentejo como sendo todo seu”.
Considera-a “uma pessoa que se dedicava muito, através da sua escrita, àquilo que é o Alentejo, às suas gentes, aos seus costumes, aos seus usos”.
Tomando conhecimento da edição desta obra, o município de Elvas demonstrou vontade de e associar e “de forma a proporcionar-lhe a melhor divulgação possível, acolhê-la de braços abertos aqui no espaço da nossa biblioteca e ainda adquirir 50 livros para que a nossa biblioteca e as bibliotecas de algumas associações e das escolas também possam ficar com exemplares”.
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