No passado sábado, dia 1 de setembro, foi apresentado o livro «Figurado de Estremoz», no Salão Nobre da Câmara Municipal da cidade.
À RC, Hugo Guerreiro, autor do livro, explica que este se insere no “processo de valorização” desta arte, “que está em marcha”.
O “grande desconhecimento do que é verdadeiramente o Figurado de Estremoz” existe “muito por culpa nossa […] porque de facto temos uma joia nas mãos”, facto já reconhecido pela UNESCO com a classificação como património da humanidade.
O livro pretende “despertar consciências não só em termos regionais, mas também nacionais, para que a arte seja ainda mais acarinhada, e para que os jovens […] agarrem o boneco de Estremoz e lhe possam dar continuidade”.
Há cerca de 20 anos, o professor Joaquim Vermelho apresentou no mesmo espaço, uma outra obra sobre o figurado de Estremoz. Vendo-o como “mentor”, avança que a escolha do espaço foi agora uma “pequena homenagem” que lhe prestou. O livro que Hugo Guerreiro agora apresentou, tem “um olhar mais científico” sobre esta arte.
Luís Mourinha, presidente da Câmara Municipal de Estremoz, diz à RC que esta obra permite aos estremocenses e a todos os interessados consultar e tirar dúvidas sobre a origem e significado de cada figura.
O livro “fazia parte do projeto de candidatura”, estando previstos outros pontos no âmbito como a criação do centro interpretativo, “até chegarmos à certificação dos bonecos”.
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