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Cáritas de Portalegre e Castelo Branco apoiou 96 famílias vítimas dos incêndios

DR

A Cáritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco anunciou esta segunda-feira, 3 de setembro, que investiu cerca de 467 mil euros na reconstrução de casas entre outros equipamentos destruídos pelas chamas, contemplando assim 96 famílias, vítimas dos incêndios florestais em 2017.

Segundo o relatório final sobre os incêndios florestais de 2017, divulgado recentemente, a Cáritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco explica que assumiu o compromisso na “reconstrução de 16 casas, equipamentos para duas empresas, 39 currais e anexos agrícolas e, a mais 39 famílias, a reconstrução de muros, vedações e condutas de água”.

Nesse documento, a instituição explica ainda que, para dar resposta aos incêndios que afetaram o concelho da Sertã (na sequência do incêndio de Pedrógão Grande) e na zona do Pinhal Interior, recorreu ao Fundo “Cáritas com Portugal, abraça vítimas dos incêndios”, com um valor de “562. 761,55 mil euros”, de acordo com as “estimativas de custos iniciais”.

Desta verba, acrescenta a instituição, foram utilizados “467.695, 06 euros” na reconstrução e apoios assumidos, dos quais “5%” desta quantia serviu para as “despesas decorrentes da gestão deste projeto”, a que corresponde “23.384,75 euros”.

“O remanescente, 71.681,84 euros, será devolvido ao fundo gerido pela Cáritas Portuguesa, caso não seja utilizado em situações ainda não detetadas, relacionadas com os incêndios de 2017 e 2018”, lê-se no documento.

O relatório final, assinado pelo presidente da Cáritas de Portalegre e Castelo Branco, Elícidio Bilé, lança ainda alguns alertas para os problemas relacionados com a interioridade.  Pois, “com os fogos florestais do verão de 2017 e as mortes que provocou, mais do que a morte das vítimas (humanas, fauna e flora), morre um pouco da esperança de quem vive no interior do país, triste, envelhecido, desertificado, que as imagens fotográficas e auditivas nos revelaram”,

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