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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Greve dos professores no Alentejo “está a ter mais adesão” que a realizada no início do ano, diz presidente do sindicato (c/som)

O segundo dia da greve nacional de professores, dedicado esta terça-feira (2 de setembro) ao Alentejo e Algarve, “aponta para valores que, em média, variam entre os 50 e os 100%”, disse à RC presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS), Manuel Nobre.

De acordo com os dados referenciados pelo dirigente sindical a esta estação emissora, é possível perceber que no distrito de Évora a adesão foi de 100% no Jardim de Infância Penedo d’Ouro, na Escola Básica da Quinta da Vista Alegre e Cabeção, em Mora.

No mesmo distrito, registou-se uma adesão de 75% na EB1 de Santa Glória, 57% na EB1 do Rossio e 50% na EB1 São Sebastião da Giesteira, em Évora.

Em Portalegre, segundo o dirigente, a “EB1 do Atalaião aderiu a 100% e o Jardim de Infância a 50%”, a EB 2/3 José Régio com 50% e a EB1 da Praceta, em Portalegre, a 75%. Já em Fonteira, a greve atingiu os 33% na EB Frei Manuel Cardoso.

No distrito de Beja, perante a análise de “mais dados disponíveis”, a paralisação atingiu os 100% no Centro Escolar de Algodor (Mértola), no Centro Escolar da Vidigueira, no jardim-de-infância (JI) de Vale Vargo (Serpa) e Brinches, em Serpa.

A rondar os 50%, neste mesmo distrito, estão estabelecimentos escolares como o Jardim de Infância de Alvito, a EB 2,3 Abade Correia da Serra (Serpa), a EBI de Pias e o Centro Escolar de Aljustrel, indicou o dirigente.

Já a 75% de adesão esteve o Centro Escolar de Serpa, enquanto, em Mértola, a EB2/3 São Sebastião registou uma adesão de 30%.

Questionado sobre uma comparação com a greve realizada por regiões no início do ano, Manuel Nobre afirma “com clareza que esta grave está a ter mais adesão do que a outra feita também por regiões”.

Através da greves, “de forma clara e inequívoca se perceber que os professores estão descontentes com a atitude intransigente e inflexível deste governo”, disse o dirigente, relembrando que “os professores entendem que o tempo de serviço [reivindicado] tem que ser recuperado por que é deles e porque o trabalharam durante estes 9 anos”. Nesse sentido afirma que “o próprio Governo não está a cumprir a lei do Orçamento de Estado”.

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